terça-feira, 29 de julho de 2008

" O que é o inicio?!..., senão a prerrogativa do passado, uma metáfora de continuidade, pois, se não inicio o que seria o resto,.. e o que é resto, senão uma forma desdenhosa para qualquer coisa, logo direi qualquer inutilidade para melhor expressar a vida de um imortal.
Assim como um adolescente inexperiente a essência vital, fui "abraçado" pelo demónio, quando regava em minha consciente auto suficiência, uma crise existencial, comum a seres da mesma idade, pude em certos momentos sentir o gosto do químico oxido de ferro de meu sangue, o gosto das drageia proibidas, a químicas do álcool de todas as idades,...enquanto a vida era estripada sutilmente de minhas entranhas,... mas de certa forma, a dor, é um alerta do corpo, um sinal latente , enviado ao celebro informando ao resto dos órgão que ainda estamos vivo, a cada demonstração disso, partia da punição de minha consciência,... algoz e inquisidora, julgando a minha capacidade de permanecer vivo como sentença, por mérito da pena humana.
A eternidade nunca fora algo inédito, sempre vivi as horas de uma manhã, olhando para as nuvens estagnadas e inexpressivas, cada segundo pareciam anos bicentenários, minutos... milénios,... horas... diferentes tipos de dimenções , a loucuras me testava frequentemente o meu estado,... a solidão era minha companheira de xadrez e embora parecesse tão digno do flagelado sentimento do seres desse mundo, minha vida social era a mais normal possível,... amigos , família, mulheres e rock roll,... normal, a única condição que me levava a tais mundos paralelos, era o fato de meu celebro maquinar um existencialismo duvidoso, sempre quando me pego a pensar,... se existem então, um sentido para se viver, me volta a condição de altruísta e passo a não querer ser mais humano, ou qualquer coisa biológica.
Me perdoem se esse relato toma rumos mais biográficos,... mas para entenderem como realmente tudo começa de um fim, preciso inverter, confundir, manipular, fazê-los , .... melhor!,...trazer-los a este mundo, preciso fazê-los enxergar com minhas órbitas, um mundo insólito, irreal, digno de um louco e parte de um vampiro.
Meu nome eu esqueci, este de baptismo que minha progenitora me atribui, o meu do passado chamavas se "Haydnn", e hoje em dia me denomino com "Ninguém", ao perceber que mesmo que eu tente iludir vossas mentes, tenham para si mesmo!, que história de tamanho absurdo tem como conscidentemente acontecer comigo, ou com você mesmo.
Me perdoe se algum renomado tiver a audaciosa aventura de perde o seu tempo mortal para criticar minhas emoções fingidas, mas por David Lynch!,... deixai meu absurdo ter espaço ao tão menos racionais como eu."




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